domingo, 23 de maio de 2010

queria que fosse feliz:
mas talvez hoje ainda não...

quem sabe amanhã?

a esperança, esta nunca morre, sempre resta a brasa semi morta
o que nos faz falhar?

talvez algum destinador machista de nossas vidas tenha nos impedido de desejar comida

ah! adoro palavras ambíguas em itálico

ódio

causado pelo vazio... pela-midiaticamente falando, nessa porra de sociedade cibernética-tela vazia uma duas e outras tantas vezes
ou pelo se cruzar calado. ao vivo, rostos que se desviam

o querer viver e o medo de ter vivido
diário web sem sentido

meias palavras soltas e perdidas, alguém as lerá?





sexta-feira, 21 de maio de 2010

E no rol das decepções amorosas, é o orgulho que sempre sai perdendo.
Vai andando aqui e ali, procura-se um ou outro, em cada canto uma promessa e uma desesperança...
E nessa horas, compreende-se que o outro ali perto-longe, já não é mais o mesmo de ontem, já não é mais aquele que viu-se atravessando a rua no outro dia...

E essa necessidade cruel de se por em palavaras só demonstra que é ali no meio do esôfago (de lado com o coração, mas totalmente desconectado) que tudo acontece: das maiores perdas aos sorrisos incontroláveis.

Nem três dias e noites seguidos seria suficientes para uma recuperação devidamente justa....
mas é isso, e sigo cantando.