sexta-feira, 21 de maio de 2010

E no rol das decepções amorosas, é o orgulho que sempre sai perdendo.
Vai andando aqui e ali, procura-se um ou outro, em cada canto uma promessa e uma desesperança...
E nessa horas, compreende-se que o outro ali perto-longe, já não é mais o mesmo de ontem, já não é mais aquele que viu-se atravessando a rua no outro dia...

E essa necessidade cruel de se por em palavaras só demonstra que é ali no meio do esôfago (de lado com o coração, mas totalmente desconectado) que tudo acontece: das maiores perdas aos sorrisos incontroláveis.

Nem três dias e noites seguidos seria suficientes para uma recuperação devidamente justa....
mas é isso, e sigo cantando.

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