domingo, 19 de junho de 2011

Madrugada

Nessa noite, era jornalista e me chamava Clara. Era mais uma daquelas perseguições de vida ou morte que sempre aparecem nos meus sonhos. Interminável, e, mais do que corre-corre, assassinatos, investigações, furos, proprietários rurais e um sequestro de um bebê, havia também um esquecimento de muitos anos, e saudade de um homem por quem me apaixonei, e também que desaparecera foragido. Reencontrávamos-nos muitos anos depois, em um café no subsolo de um shopping, onde eu trabalhava como garçonete, escondida sob minha dupla personalidade. Reecontro entrecortado pelo nosso fiel perseguidor, agora travestido de um empresário multimilionário que quer dar fim os jornalistas que o descobriram em outros tempos. E, num jogo alucinante de disfarces, abraços (até beijos acalorados), eu acordo em minha cama, como sempre, e tento, insistentemente, dormir mais cinco minutos, tentando recuperar a adrenalina do delírio...

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